porta quebrada

Esta página não tem intenção de ser reconhecida pelos "outros", mas serve de alívio para o que nela tenta escrever, rabiscando sentidos e percepções. Fadada ao caos do tempo alienado dos compromissos, aqui a mão e o cérebro se faz silêncio e palavra que perfura até o chão da rotina, ou seja, aquilo que deveria ser e não é mais. Por isso, neste espaço não existe porta, pois está quebrada, arrebentada pela liberdade do interesse.

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

Sem controle



Nossas crianças já nascem gente de outros
Quem daria alma àquilo que não nasceu?
Ser pessimista ou sonhador das frustrações?
Quem dará um antídoto a esta situação?
Não quero controle, quero invasão
Não serei marionete, mas urubu
No gelo serei fogo
Na sombra, sol
Na lágrima, riso
Tudo serei
Menos outro

Um comentário:

Gabriel Cruz disse...

Wow, me ha encantado el poema y la manera en que la ilustración acentúa la idea ¡saludos!..