porta quebrada

Esta página não tem intenção de ser reconhecida pelos "outros", mas serve de alívio para o que nela tenta escrever, rabiscando sentidos e percepções. Fadada ao caos do tempo alienado dos compromissos, aqui a mão e o cérebro se faz silêncio e palavra que perfura até o chão da rotina, ou seja, aquilo que deveria ser e não é mais. Por isso, neste espaço não existe porta, pois está quebrada, arrebentada pela liberdade do interesse.

domingo, 9 de maio de 2010

Armada revolução

Os nossos revolucionários latinos foram convictamente armados. Uma convulsão histórica, arroto do passado, de Alexandre Magno ao condenado e borrado Hitler. Onde se equaciona a possibilidade da mudança e a tão esperada garantia da equidade? Até mesmo o galã e intelectual revolucionário acreditou profundamente no poder de sua arma.

lei mais lei

Na malha dos repreentantes diplomáticos e judiciais percebe-se uma linguagem robusta de dizeres tão téncica, tão técnica que você duvida se veridicamente é real. hoje existe explicação e sistema para tudo. Uma lei justifica a outra, por isso, sua utilidade e produção é infinita.  Quando um juiz fala ou discute com um promotor, pergunto-me em que planeta eles vivem? Falam de vidas e de situações. Definem em colegiado normas e diretrizes. mas quem saberá desta definição. Aquilo que assegura o direito de um pobre cidadão vive na gaveta ou na imaginação daquele que legisla. A questão central é que tudo o que se torna "publico", lei, se transforma em prioridade de financiamento. Se eu que estudei filosofia e tantas outras coisas me sinto perdido, imagina quem não sabe nem ler e muito menos a diferenças entre um estatuto, polítca, plano. São nestes universos confeccionados por magistrados que o mundo da dignidade se perde e se transforma em meio privilegiado e abstrato.