Na malha dos repreentantes diplomáticos e judiciais percebe-se uma linguagem robusta de dizeres tão téncica, tão técnica que você duvida se veridicamente é real. hoje existe explicação e sistema para tudo. Uma lei justifica a outra, por isso, sua utilidade e produção é infinita. Quando um juiz fala ou discute com um promotor, pergunto-me em que planeta eles vivem? Falam de vidas e de situações. Definem em colegiado normas e diretrizes. mas quem saberá desta definição. Aquilo que assegura o direito de um pobre cidadão vive na gaveta ou na imaginação daquele que legisla. A questão central é que tudo o que se torna "publico", lei, se transforma em prioridade de financiamento. Se eu que estudei filosofia e tantas outras coisas me sinto perdido, imagina quem não sabe nem ler e muito menos a diferenças entre um estatuto, polítca, plano. São nestes universos confeccionados por magistrados que o mundo da dignidade se perde e se transforma em meio privilegiado e abstrato.
Nenhum comentário:
Postar um comentário