
Anteotem o prédio virou bailarina
A rua arrotou peixe de semana santa
Ó céu virou sangue ao entardecer
A senhora se transformou em doce de mel
Na vitrine um oceano de desejos de sereia
No alto da montanha um ar de concreto
Na cama dorme o livro esquecido
No aeroporto um camelo a espera
No canteiro nasce criança na árvore
Na escola o monge carneia um leitão
No pasto um palhaço chora de dor
Na janela o hemisfério é profundo
A outra vez se transformou agora
Nenhum comentário:
Postar um comentário