No dia em que vi você na areia feito sol
Com barulhos de concha no sertão do nordeste
No alto de uma montanha de nuvens cor de infância
Com os olhos de medusa e cabelos de rainha abandonada
A lua nasceu entre os fios da favela
Parado moleque espraiava sua pipa no vento livre
Nos dedos marcas de caneta e de fome
Na avenida obra cara suja as plantas baratas das casas
Algo aconteceu neste segundo: crime sem publico
Nenhum comentário:
Postar um comentário