porta quebrada

Esta página não tem intenção de ser reconhecida pelos "outros", mas serve de alívio para o que nela tenta escrever, rabiscando sentidos e percepções. Fadada ao caos do tempo alienado dos compromissos, aqui a mão e o cérebro se faz silêncio e palavra que perfura até o chão da rotina, ou seja, aquilo que deveria ser e não é mais. Por isso, neste espaço não existe porta, pois está quebrada, arrebentada pela liberdade do interesse.

sábado, 17 de outubro de 2009

CASA



A casa é onde nós estamos. Rua,  Abrigo,  Mansão,  Casebre? Não é um lugar, mas um modo de estar. É um estado de relação invisível ou visível, depende de quem vê!

2 comentários:

Anônimo disse...

Não sei se é tão relativo assim, nas madrugadas frias...

Fábio Paes disse...

Esta colocação e imagem é uma caracterização poética (Kairótico), não refere-se isoladamente a uma questão de indicador social, mas sim, uma questão e princípio que precede a situação da desigualdade social. A priori a questão aqui direcionada e revelada é RELACIONAL, que gera (posteriormente) os descasos e patologias sociais como é o caso do fenômeno dos sem-teto. Hoje temos milhares de indices e gráficos sociais, porém não temos a inteligência do todo, ouse ja, daquilo que revela o início, meio e fim dos fenômenos que nos atravessam. Temos que pensar no princípio propulsor e não só apontar os casos e fatos.Como diz o beuno ditado "Quando o sábio aponta para as estrelas, o idiota olha para o dedo".Isto é um desafio e método, por mais que o dedo esteja podre, doente e chame a atenção, muitas vezes é importante focar na intenção maior deste dedo: o que ele comunica? O que ele aponta?