porta quebrada

Esta página não tem intenção de ser reconhecida pelos "outros", mas serve de alívio para o que nela tenta escrever, rabiscando sentidos e percepções. Fadada ao caos do tempo alienado dos compromissos, aqui a mão e o cérebro se faz silêncio e palavra que perfura até o chão da rotina, ou seja, aquilo que deveria ser e não é mais. Por isso, neste espaço não existe porta, pois está quebrada, arrebentada pela liberdade do interesse.

quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Busquei




Busquei, revirei móveis para saciar-me de um sentido escondido
No céu fumaça ou neblina, nada dizem os astros e os jardins
Busquei algo, mas o barulho dos carros me congestionaram
Saí de mim, fiquei aqui e perdi-me lá mesmo
Sobrou-me livros soltos nos quatros cantos
A noite está quente e afaguei uma lágrima
Lembrei-me do mar, tão longe
Ali passa mais um avião
A tv chora um cantor
No chão os pés
Olhos vi
Suei
Ufa
Ai
a