Uma geração inteira que trabalha “em empregos que odeia para comprar coisas que não precisa”(clube da luta - só pra não perder o costume), decepcionada com suas próprias jornadas e acomodada a tal ponto de nada mais sentirem. São pessoas que sobrevivem ao invés de viver e que há muito já aceitaram que não alcançarão seus sonhos de infância e não verão realizadas as promessas que um dia lhe foram feitas. Como conseqüência, vivem uma vida anestesiada, onde cada novo dia é um verdadeiro sacrifício. Uma geração que encontra dificuldades em sentir-se viva.
porta quebrada
Esta página não tem intenção de ser reconhecida pelos "outros", mas serve de alívio para o que nela tenta escrever, rabiscando sentidos e percepções. Fadada ao caos do tempo alienado dos compromissos, aqui a mão e o cérebro se faz silêncio e palavra que perfura até o chão da rotina, ou seja, aquilo que deveria ser e não é mais. Por isso, neste espaço não existe porta, pois está quebrada, arrebentada pela liberdade do interesse.
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