Max Ernst – La Vierge corrigeant l’enfant Jésus sous le regard de trois témoins : André Breton, Paul Eluard et le peintre (A virgem espanca o menino Jesus vigiada por 3 testemunhas: André Breton, Paul Eluard e o próprio artista) (1926).
Bela imagem! Quando eu era adolescente um amigo-mestre me falou, claro que parodiarei a minha memória: "É importante tirar do pedestal as imagens que construímos dos outros. Sempre esperamos dos outros atitudes extraordinárias. Transformam-se em mitos - longe do que são e deveriam ser no coletivo rotineiro. Esta atitude pedagógica torna-nos pessoas coladas e impregnadas com as possibilidades e causas reais dos fatos e fenõmenos da existência. Com isto, nos emponderamos do conceito-prático de transformação".
Nada é o que imaginamos, tudo se faz na simplicidade e na lógica óbvia de um absurdo, que instimos em desprezá-lo e deletá-lo de nosso chão da razão. Jesus é divino pela sua humanidade e não o contrário! O resto é masturbação de conciência alienada.
Imagem perfeita - confundo-me com a visão deste pintor.
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