Fui frade franciscano e durante 15 anos educado e formado pelas mentes e propósitos destes homens. Na vida que tenho pensei em nunca confessar este tipo de informação, mas tenho necessidade de expor de maneira direta e espontânea uma denúncia construída pela vida que levei e sei que todos ainda levam lá dentro, daquele universo social, cultural e até financeiro paralelo ao mundo da sociedade como um todo. Toda instituição deste porte tem valores, constituições, hábitos por eles mesmos. Aqui faço um parêntese de que mesmo em época de crise ou inflação a igreja sempre comemora lucros e estabilidade, pois a lógica deste grupo é sempre contrária, se falta dinheiro, o “povo de deus” deposita e investe na prece e na tentativa de milagre. Alguém já abriu os cofres das igrejas de Sto. Antônio ou do inventado Sto. Expedito? (Ou melhor, todo santo é inventado pela estratégia de comoção e ilusória ética e moral). Imaginem um dinheiro em miúdos de todas as cores e gentes (percebe-se pelo cheiro e valor) em montanhas e montanhas numa mesa velha de madeira, num quarto escuro do convento. Bem, mas isto é um detalhe sem contundência para o que segue.
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